RIO - Sem gravadora, Victor & Leo calculam ter vendido mais de 2 milhões de cópias piratas de seu disco "Ao vivo". Seu CD seguinte, "Ao vivo em Uberlândia" (já pela Sony BMG), é até agora o terceiro mais vendido do Brasil em 2008, atrás apenas de padre Marcelo Rossi ("Paz sim, violência não", volumes 1 e 2). Seus vídeos no Youtube ultrapassam 20 milhões de visualizações. Agora, lançando novo álbum, "Borboletas" a dupla parece seguir o mesmo caminho - a faixa-título é a segunda mais tocada no país.
Veja a dupla cantando e falando sobre a canção
Os irmãos de Abre Campo, interior de Minas, garantem que não fazem canções pensando em quanto elas vão render, não ouvem rádio para saber o que o povo quer e vêem a música como algo maior que profissão - "é uma forma de evoluirmos e transmitirmos algo positivo", define Leo. Mas arriscam falar em originalidade para explicar as razões do apelo popular de seu trabalho. Eles próprios fazem os arranjos de todas as músicas, que unem elementos de country, folk e baladas pop-rock dos anos 1960 e 70, ao lado da influência do sertanejo de duplas da geração 1990, como Leandro & Leonardo e Zezé Di Camargo & Luciano.
- Sempre gostamos de música, até que um dia, no início dos anos 1990, brincamos de cantar juntos - lembra Victor. - Inspirados nas duplas sertanejas que faziam sucesso naquele momento, começamos a criar vocais de forma totalmente intuitiva. Cantávamos as duplas, mas também coisas de Legião Urbana, Alceu Valença, Tim Maia...
Leo lista outros artistas que eles ouviam na época:
- Dire Straits, Sérgio Reis, Guns 'n' Roses, Eric Clapton, Almir Sater, Scorpions, Stevie Ray Vaughan, (a cantora pop-country) Shania Twain... Sem preconceitos. Cada tipo de música tem um porquê.
Fonte: O Globo
2 Comentários:
Keilaaaaaaaaaaaaaa....amiga....ficou lindo o blog........parabéns....
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